Dei na coluna do Correia Lageano

 

 

 

Soluções para a agilização dos exames

de imagens estão sendo encaminhadas

 

O diretor do Hospital Tereza ramos, Luiz Alberto Suzin admite que grande parte dos problemas da área da Saúde podem ser resolvidos com gestão. Tanto que a futura secretária municipal de Saúde Cristina Subtil, juntamente com o ex-deputado Fernando Coruja e a deputada Carmen Zanotto já estão encaminhando algumas soluções que permitirão tornar concreta a promessa feita pelo prefeito eleito Elizeu Mattos, de não demorar mais do que 30 dias a realização dos exames de imagens a partir do ano que vem. Para começar, ao invés de desativar o Raio X do Tereza Ramos em função da reforma da sala, já anunciado, o aparelho será transferido a partir de segunda-feira para o Pronto Socorro. Enquanto isso poderá ser feita a reforma no espaço no hospital sem prejudicar o serviço. Quanto concluída, esse Raio X retorna ao hospital e a prefeitura já terá adquirido um novo e moderno para o Pronto Socorro. Com esse são realizados 1.500 exames/mês que somados a segunda unidade permitirá a realização de 3 mil. Sem contar que também está sendo negociado com o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres para que coloque seu aparelho à disposição dos demais pacientes. Hoje atende apenas os pacientes internados. Se faltam médicos peritos para o fornecimento de laudos, o problema estará resolvido com a contratação desse serviço em São Paulo e o fornecimento dos laudos via on line. Quanto ao problema das mamografias, Suzin explica que o aparelho do Tereza Ramos não tem como recuperar, visto que é antigo. Mas já está vindo outro, adquirido através de emenda do ex-deputado Fernando Coruja, e a SDR também já disporá de um segundo que será instalado no Pronto Socorro. Quanto a questão da ressonância magnético, o problema está justamente na pouca utilização do mesmo. Hoje são feitos apenas oito exames quando poderia fazer 24 por dia. Uma das questões discutidas é que o Consórcio da Saúde, acaba concorrendo com o SUS, visto que podendo utilizar esse serviço do Tereza Ramos prefere comprar dos laboratórios particulares. Suzin já antecipa o que irá acontecer com o tomógrafo computadorizado já instalado que poderia operar das 8 da manhã às 10 da noite, mas não deverá ter demanda para isso. Enquanto o consórcio da saúde que atende aos municípios da Amures não se serve desta estrutura que poderia reverter em receita para a unidade, de outro o Tereza Ramos recebe a demanda de pacientes dos municípios que muitas vezes vem para cá sem AIHs e tem de arcar com o prejuízo. Diz ele que dos 600 pacientes/mês atendidos no Tereza Ramos recebem de 300 a 400 apenas, em função disso.

 

 

Apenas 53 estão em greve

 

O diretor do Tereza Ramos, Luiz Alberto Suzin contesta a informação do sindicalista Luiz Henrique Leão de Oliveira sobre a adesão da greve da saúde em Lages. Havia informado que 60% dos funcionários estavam paralisados, o que não é verdadeiro. Dos 636 funcionários do hospital, 120 tinham aderido parcial ou totalmente ao movimento, e na quinta-feira ele fez o levantamento para ser encaminhado à Florianópolis para bloqueio do ponto e constatou que apenas 53 estão em greve.

 

Suzin confirmou que o 5º andar está fechado, mas lá estão apenas 24 leitos dos 200 no total. Ele está solicitando mais 30 funcionários – 20 técnicos de enfermagem e 10 técnicos administrativos serão suficientes para abrir também esse andar. Segundo Suzin não deixou de ser feita nenhuma cirurgia de oncologia ou de obstetrícia que são as áreas de referência do hospital. 

 

 

Nalú contesta informação a respeito

do Consórcio

 

 

. A gerente do Consórcio da Saúde, Nalú Julio, contesta a informação do diretor do Hospital Tereza Ramos, Luiz Alberto Suzin de que não houve interesse por parte do consórcio, na compra dos exames fornecidos pelo hospital.

Garante que procurou várias vezes a direção para adquirir o serviço, mas no caso da ressonância magnética, por exemplo, não foi possível porque demorava de nove a dez meses, às vezes até um ano, para fornecer o laudo. Isso sem contar que também é comum o aparelho apresentar problemas.

 

“Outra coisa que precisa ser esclarecido é que o Consórcio também é SUS. Quando compramos os serviços de particulares pagamos o mesmo preço do SUS”, diz Nalú.

 

Há também a questão de que o SUS fornece apenas 22 exames de ressonância por mês para toda a região, o que é muito pouco, diz ela. Ressalta que o consórcio quer ser parceiro e, para que isso aconteça, é só uma questão de gestão.

Deixe um comentário