Manfrói elenca os problemas na área da saúde

O secretário executivo da Amures, Walter Manfrói desfiou um rosário de problemas na área da saúde durante a audiência. Colocou os motivos da necessidade da abertura da nova torre:

“É um pleito da sociedade catarinense, seja dos deputados da região e do ex-governador Colombo, dos prefeitos e da população dos mais de 60 municípios que buscam diariamente atendimento neste hospital.”

Lembrou que a deputada Carmen Zanotto irá colocar todos os recursos de emendas neste hospital.

“Fizemos um levantamento hoje com os secretários de saúde da região e elencou-se as seguintes situações:

  1. A situação de superlotação da UPA de Lages com os leitos de observação 24 horas lotados, e ultrapassando as 24 horas por falta de leitos em hospitais.
  2. Falta de ambulatório para consulta em cirurgia pré-operatória;
  3. Fila para a radioterapia; Os agendamentos que eram para ser iniciados em abril e agosto, estão sendo realizados na data de hoje.
  4. Agendamento de consultas e cirurgias eletivas. Quando o paciente chega o médico encontra-se em férias ou qualquer outro motivo. O paciente vai embora sem ter sido comunicado.
  5. Sem sequência nos exames de mamografia: um dia faz 40 exames e no outro cinco ou seis.
  6. Exames de Raio X passando mais de 30 dias para o laudo:
  7. Falta de leitos da UTI pode levar à perda das cirurgias cardíacas por não cumprir a cota pactuada. Uma luta enorme da região para conseguir, e que nós poderemos perder
  8. Mais de 60 municípios catarinenses que recorrem ao HTR somam uma população de mais de 800 mil pessoas.
  9. Levantamento feito agora em 25/08, mostra que temos mais de 7 mil cirurgias eletivas represadas na região.
  10. Profissionais tendo de reduzir o número de cirurgias por falta de leito, e temos ali leitos fechados.
  11. Isso tudo, sem falar nos óbitos de pacientes por falta de leito de UTI aguardando vaga na emergência.

 

“Pelos dados retirados do Portal Transparência serão R$ 325 milhões a menos, e a continuar na tendência atual, em relação ao ano passado, com o acréscimo de aproximadamente R$ 4 bilhões e meio na arrecadação.  Questão do dinheiro, secretário, nunca tem, mas sempre tem desde que se defina prioridades. O que a Amures pede é que defina a abertura da torre do HTR como prioridade”, lembrou Manfrói trabalhou na Saúde (foi diretor financeiro da Secretaria estadual da Saúde no governo Raimundo)

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