Se a opção for indicar o vice, o candidato do PSDB não será Roberto Amaral

 

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O presidente local do PSDB, Luís Carlos Pinheiro, reiterou o que disse o pré-candidato do partido, Roberto Amaral de que estão discutindo parceria com vários partidos, entre eles o PP, PMDB, PSD, PDT e lembra que toda qualquer decisão do partido passa muito mais pela executiva do que pelo candidato.

Observa que estão dialogando com todas as siglas, com exceção apenas do PT.  E explica: as questões políticas de alianças, passam necessariamente pelo partido, porque o PSDB não está centrado em uma pessoa ou candidato, como em algumas outras siglas.

 

A postura do PSDB é um pouco diferente

“Uma postura um pouco diferente do PSD, por exemplo, onde as decisões se centralizam todas no pré-candidato”, cita ele, acrescentado que têm se reunido com o Roberto e tomado as decisões de forma colegiada. 

 

Reitera que o PSDB está focado no propósito de ter um candidato a prefeito, “seja o Amaral ou não”. Mas, ao mesmo tempo observa que na política não dá para ser intransigente, uma vez que as parcerias podem levar a tomada de decisões diferentes do que o partido se propõe inicialmente ou o momento exige.

 

É assim que o partido também já acertou internamente que se a alternativa final for oferecer um vice, “esse vice não seria Roberto Amaral”. Isso porque, alguém como ele, que tem um único objetivo de administrar Lages por um mandato, não teria lógica ser vice de alguém.

Diz também que o que querem mostrar, através do Amaral e esses encontros que ele está realizando, é que têm um projeto para a cidade e se está chamando a sociedade civil organizada para participar dele.

 

Candidatura a vereador

Na segunda-feira passada o partido realizou uma reunião com os pré-candidatos a vereador para afinar o discurso. Segundo Pinheiro, o partido também não deverá ser intransigente com relação a eleição proporcional.

Uma vez que na construção do processo da candidatura a prefeito poderá ser necessário a coligação também na proporcional.

Ele lembra que, nesse caso, a regra mudou um pouco, dependendo do tamanho do colégio eleitoral. No caso de Lages, poderá haver coligação, só que o total de candidaturas a vereador não poderá ultrapassar a 150% do número de cadeiras do legislativo. Nesse caso, a 24 candidatos.

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