A proliferação do acesso à internet e a disseminação das redes sociais têm facilitado a emissão de opinião e passa a ser uma forte ferramenta para debates e denúncias, com uma tão grande enxurrada de mensagens que nos torna difícil distinguir o que devemos assimilar ou rejeitar. Quem nelas circulam também estão à mercê de pessoas mal intencionadas que as usam para denegrir ou promover pessoas, sem nenhum critério moral.
Os governos e partidos já dispõem de setores que cuidam especialmente das redes sociais.
Monitoram 24 horas por dia para acompanhar os que estão postando a seu respeito e rebatendo as críticas. Mas, o que vejo como problemática é a total falta de respeito por parte de certas pessoas, inclusive de caráter duvidoso, que se utiliza das redes sociais para detonar pessoas que simplesmente têm a audácia de discordar delas.
Criou-se um novo fenômeno social, no qual é permitido liberar toda a agressividade de forma destemida pois, estando atrás de uma máquina, são encorajadas a tomar atitudes e a agir de forma que não o faria se estivesse cara-a-cara com as pessoas.
Mas, o “cyber-bullying” é hoje passível de ação judicial e reparação, dependendo da intensidade das ofensas.
É bom que isso fique bem claro, especialmente agora na proximidade da campanha eleitoral, visto que a maioria dos candidatos já se prepara para utilizar o sistema como instrumento de propaganda.
Podemos constatar que já há pessoas atuando a favor desse ou daquele candidato, que monitora dia e noite as redes sociais para postar informações favoráveis ou detonando outros que não fechem com suas escolhas ou com os candidatos que estão a serviço.
Nesse processo, acabam por atingir pessoas que nada tem a ver com o processo político faltando com o respeito para com todos aqueles que não estão de seu lado. Criam situações que nos faz pensar o quanto essas ações serão favoráveis e o quanto podem prejudicar o processo eleitoral.
Embora não consigamos avaliar, seria bom que os candidatos contivessem suas equipes para não transforma a internet em um campo de batalha onde a arma é a baixaria.