Os termos da concessão do estádio ao Inter ainda não foram fechados

 

 

É certo que a prefeitura já assinou decreto para fazer a cessão do Estádio Municipal Vidal Ramos Júnior à administração do Esporte Clube Internacional.

Isso não significa que o fato já está consumado. Agora é que estão em discussão as cláusulas da concessão e se não se chegar a bons termos, pode nem acontecer. Pelo menos é o que garantiu o prefeito interino, Toni Duarte. 

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Uma minuta das cláusulas foi colocada pelo clube, mas tem de ser avaliado cada um dos itens. “Se for bom para o Inter e, para a cidade e obtivermos segurança jurídica, iremos fazer. Mas, se tiver outra forma de ajudar o clube para fortalecê-lo que não seja esta, o faremos”, disse Toni.

Essa concessão se torna necessária para que o Internacional possa explorar a mídia e o marketing do estádio. Sem essa concessão, não pode comercializar os espaços.

 

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O assunto foi levantado na Câmara pelo vereador Gerson dos Santos, preocupado com duas coisas: quem bancará a despesa do estádio se for cedido ao Inter, e a possibilidade do atletismo perder o espaço com as reformas.

 

O primeiro item já está na mesa das negociações. Embora o clube não queira assumir as despesas, em princípio a prefeitura não aceita essa cláusula. Terá de assumir com o ônus e o bônus. De outro lado, há um projeto para a revitalização do estádio, já prometido pelo governador Raimundo Colombo. Segundo o vereador Gerson, esse projeto prevê a ampliação das arquibancadas, na área onde está hoje a pista de atletismo. Mas, o prefeito Toni não tem conhecimento dessa proposta. Acho prudente que se levante agora esse debate.

Os vereadores aprovaram pedido de informação que deverá ser encaminhado inclusive ao governo do Estado para conhecer as propostas para o estádio. Obviamente que é preciso viabilizar formas de garantir a continuidade da atuação do Internacional, mas de forma que seja bom também para o município, como expõe Toni e, que os demais atletas não percam espaço, como reclama Gerson. 

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