Pensaram que estariam impunes

 

Nomeação de pessoas

denunciadas na Operação Fundo

do Poço motivou saída de Titon

 

A decisão do desembargador trindade dos Santos em afastar o deputado Romildo Titon da presidência da Assembleia se deve ao fato de estar entre os denunciados na Operação Fundo do Posso, mas o que motivou a tomada da medida foi um fato gerado por ele mesmo.

 

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Ele assumiu o cargo em 3 de fevereiro e logo foi nomeando gente. Para começar, trouxe para chefe de gabinete a mulher de outro envolvido no caso dos poços artesianos. Ou melhor o principal interlocutor entre Titon, os municípios e as empresas de perfuração dos poços,,Evandro Carlos dos Santos. Um dos 46 denunciados na operação.

Outros servidores, também denunciados foram nomeados em cargos comissionados. Não contente em assumir a presidência, apesar de tudo o que pesou sobre ele, ainda se sentiu seguro em beneficiar os companheiros, que como ele, estão na mira da justiça. Como presidente da Assembleia achou que estaria acima de qualquer suspeita.

Ou seja, independente de quem está no poder, se comete esses abusos aos olhos de todos. Ainda bem que temos ai o Ministério Público para barrar certas ações escabrosas.

 

Leitor opina

Alguém que refere não divulgar o nome informa que

Apenas para contribuir com o texto que você publicou, as pessoas indicadas pelo Ministério Público, são testemunhas no processo, porém, todos foram nomeados em cargos comissionados antes da Operação deflagrada pelo Ministério Publico.
 
Por exemplo, a chefe de gabinete acompanha o deputado no mesmo cargo desde 1995. 
 
Os demais servidores, foram nomeados antes de qualquer operação do MP envolvendo o Deputado.
 
Um grande abraço.
 
 

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