Conjuntos habitacionais Minha Casa, Minha Vida

 

Moradores relatam problemas de construção dos prédios

 

  A Comissão de Proteção Civil da Assembleia Legislativa realizou ontem,uma audiência pública para debater os problemas nas construções realizadas pelo programa residencial Minha Casa Minha Vida (MCMV) em Santa Catarina.  161213_Rene_Muller.JPG  Cerca de 250 pessoas, representando condomínios de Lages, Jaraguá do  Sul, Blumenau e Joinville participaram da audiência, comandada pelo  presidente da Comissão de Proteção Civil, deputado estadual Jean  Kuhlmann.   Visita aos condomínios  O objetivo era ouvir os moradores e representantes dos condomínios que apresentam irregularidades. "A partir desta audiência, os deputados da Comissão farão um trabalho mais próximo dos moradores, visitando cada condomínio e encontrando maneiras de solucionar os problemas que afligem seus moradores de maneira efetiva", explicou Kuhlmann.   Conjuntos atendem a mais de 10 mil famílias   Em Santa Catarina, segundo a Caixa, são 10.276 famílias beneficiárias do Minha Casa Minha Vida, com renda até R$ 1,6 mil, classificadas como  habitação de interesse social, em mais de 50 empreendimentos. Os dramas relatados foram inúmeros. Daiane Elisabeth do Carmo, síndica do  Condomínio Brasília Beltramini, de Jaraguá do Sul, explicou que o maior contratempo vivido pelos moradores locais é causado pela fiação elétrica inadequada.   Gustavo relatou problemas de Lages   Gustavo Costa, síndico do Condomínio Aristorides Machado de Melo (Lili), no bairro Várzea, apresentou os problemas que afligem os moradores do local, e destacou os constantes vazamentos de gás, que estão causando grande preocupação. "Não é uma novidade, até a imprensa vem relatado o drama que estamos vivendo, mas não conseguimos solução da construtora e da Caixa", reclamou.   Caixa vai ouvir moradores   O procurador da República João Marques Brandão Neto, que acompanhou e  atuou em vários casos relativos ao MCMV em Blumenau, propôs que a Caixa realize uma pesquisa de satisfação entre os moradores dos residenciais. "O ideal é a Caixa ouvir as pessoas. As pessoas querem é ser ouvidas, esse é o caminho para que os problemas sejam resolvidos", disse.  161213_Lucas_Gabriel_Diniz.JPG Fotos: Renê Müller   Caixa de Olho na qualidade  A Caixa foi representada na audiência pública pela gestora dos programas habitacionais em Santa Catarina, Adriana Tavares Pereira Pires, e pelo seu superintendente regional no Vale do Itajaí, Renato Scalabrin. "Temos todo o interesse de que as obras sejam realizadas de acordo com o que prevê o projeto, inclusive tomando medidas judiciais quando necessário.  Criamos no início do ano o programa 'Caixa de Olho na Qualidade',  através do qual estamos abrindo um canal de diálogo com as famílias  proprietárias dos imóveis do Minha Casa Minha Vida. Já temos 287  ocorrências tratadas pela Caixa. Destas, 145 foram concluídas", explicou Scalabrin.

 

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