Inauguração da PCH João Borges

 

Só a Pai Querê ficou para trás

 

 

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O governador em exercício Joares Ponticelli participou, ontem, da inauguração da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) João Borges, localizada na divisa dos municípios de Campo Belo do Sul e São José do Cerrito. A PCH, em operação desde julho deste ano, utiliza o potencial hidrelétrico do rio Caveiras.

 

A estrutura foi construída em uma barragem com 22 metros e possui três unidades geradoras, assegurando a produção de 10,12 MW de energia. É resultado do Acordo de Cooperação Brasil-Alemanha no Setor de Energia, firmado em 2008. E também estão prestes a acontecer às obras de mais uma hidrelétrica na região:  a usina São Roque que será construída pelo grupo Engevix no Rio Canoas, nos municípios de Vargem e São José do Cerrito.

 

Maior investimento privado

 

Os investimentos totalizarão R$ 700 milhões. É o maior investimento privado em infraestrutura no estado. Deverão ser gerados cerca de 1.200 empregos no pico da construção. O cronograma prevê que a Usina São Roque entre em operação no primeiro semestre de 2016.

 

Governador ainda não conseguiu seu tento

 

O governador Raimundo Colombo acompanhou semana passada a assinatura de financiamento da obra. Deve ter feito isso com satisfação dobrada pois entra no rol das ações governamentais em prol de sua região. Dos municípios serranos, São José do Cerrito está entre os que mais precisam de incentivo governamental para alavancar. Ficou por muito tempo isolado e perdeu não apenas população, mas economicamente.

 

Hidrelétricas por todos os lados

 

Essa obra fará a diferença já na execução da usina e depois com a geração de royalties. Com essa hidrelétrica e outras previstas, terremos aqui uma série de usinas geradoras de energia que mexeram com nossa economia. Mas é complicado constatar que enquanto umas já estão em funcionamento (Anita Garibaldi e Campos Novos) e outras em andamento, como de Garibaldi  e agora iniciando a São Roque, apenas uma ficou no caminho e se mostra difícil desembaraçar as complicadas licenças ambientais para que possa andar seu processo de construção: a usina Pai Querê.

 

Isso que, é uma das que apresenta menor impacto ambiental pela geografia do terreno. Para o governador que já contava com a obra em andamento ainda no início de seu governo, deve ser frustrante constatar que pode chegar ao final do mandato sem ver pelo menos a construção iniciada.

 

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