Gaeco buscou documentos de 2019 na prefeitura de Rio Rufino

Agentes do Gaeco estiveram na prefeitura de Rio Rufino, na manhã desta quarta-feira, para recolher documentos. Isso aconteceu bem cedo, antes da abertura da prefeitura, às 6h30min e o prefeito Erlon Tancredo Costa acompanhou os agentes se colocado à disposição para esclarecimento dos fatos.

Ele não sabe detalhar muita coisa, sabe apenas que a Operação Fundraising aconteceu em 23 municípios em busca de documentos reativos ao exercício de 2019 e tem como alvo a investigação de contratação de assessoria em Brasília.

A operação busca desarticular possível organização criminosa, capitaneada por grupo empresarial, suspeita de praticar ilícitos contra a Administração Pública, especialmente o desvio de recursos públicos e fraudes em licitações, e que, em suas ações, estaria buscando recrutar agentes públicos e particulares com o fim de obter ganhos ilícitos em prejuízo ao patrimônio público.  

De acordo com a investigação, o grupo criminoso atuaria com a finalidade de direcionar processos licitatórios em diversos municípios do Estado. Sob o pretexto de prestar serviços de consultoria e de assessoramento para captação de recursos públicos, buscava firmar contratos públicos sem que houvesse necessariamente a comprovação de qualquer atividade, mas que serviria de subterfúgio para que servidores públicos, assim como agentes políticos e particulares, auferissem ganhos ilícitos por meio do recebimento de vantagens indevidas.  

O cumprimento dos 11 mandados de prisão preventiva, dos cinco de suspensão do exercício das funções públicas e dos 63 de busca e apreensão, expedidos pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), concentra-se em 23 municípios catarinenses, em um município do Rio Grande do Sul e em Brasília/DF.   

A operação conta ainda com o apoio técnico das Polícias Penal e Científica de Santa Catarina, da Polícia Rodoviária Federal e do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, além da Polícia Civil do Distrito Federal, por meio da Delegacia de Combate à Corrupção (DECOR/PCDF), e do GAECO e Centro de Produção, Análise, Difusão e Segurança da Informação – CI do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).  

1 comentário em “Gaeco buscou documentos de 2019 na prefeitura de Rio Rufino”

Deixe um comentário